Hoje, como no passado, uma das cores mais refinadas e apelativas.
O tom rosé realça as criações da Barovier&Toso, para quem gosta de
combinações de cores intemporais, delicadas e elegantes.
“I believe in pink” é um dos lemas mais famosos atribuídos a Audrey Hepburn, o ícone internacional do cinema e da moda. Em um de seus filmes mais memoráveis, Funny Face, Kay Thompson cantou “Think pink!”. Vibrante, luminoso, exuberante: o rosa encontra a aprovação de um público muito amplo. Além de tais endossos excepcionais, o rosa ganhou um lugar de honra entre todas as cores.
Além da verve anedótica, hoje o rosa é um tom universal e moderno em muitos setores, do design à beleza e moda, assumindo uma ampla gama de tons: pêssego, pó, salmão, coral… teve um sucesso notável – Rose Quartz, Millennial Pink e First Light – adornando objetos, paredes e móveis de uso diário.
Um cenário inteiro foi dedicado ao rosa por Barovier&Toso, dentro do Palazzo Barovier . O museu-showroom, em meio à Lagoa de Veneza, contém um café totalmente envolto em tons de rosa e embelezado com as formas opulentas e sofisticadas dos lustres Première Dame e Président, feitos com cristal veneziano rosa claro.
Estimado e muito aclamado, o rosa sempre foi uma cor fascinante e exclusiva, e sua história revela que em certas fases foi literalmente um tom para poucos privilegiados.
Nos anos 1400, os mercadores venezianos começaram a importar uma coloração conhecida como “madeira vermelha” da Ásia, e foi nesse momento que as cortes venezianas começaram a assumir um tom rosado. Pouco tempo depois, o resto da península e da Europa, especialmente a França, adotaram o rosa como a nuance do momento. Ainda era um luxo, porém, o “material da nobreza”, pois tingir tecidos com tons de rosa estava longe de ser simples, e bastante caro. Além do vestuário, o rosa fez incursões no mundo da decoração e das artes figurativas.
Também nos anos 1600 e 1700, os aristocratas fizeram uso generalizado da cor, que começou a assumir conotações de gênero. Muitas pinturas mostram que era usado para vestir jovens do sexo masculino, pois era considerado o irmão mais novo do vermelho, tipicamente associado à força e à guerra, em oposição ao azul, que se pensava ser mais recatado e feminino.
A revolução não veio até os anos 1900, quando nos anos 40 os produtores de roupas infantis, nos Estados Unidos, decidiram associar o rosa às meninas e o azul aos meninos, ditando arbitrariamente essa dicotomia que então se tornou muito difundida.
Talvez tenha sido precisamente o mundo da decoração e do design de interiores que mais uma vez permitiu que o rosa se espalhasse livremente, passando de uma cor feminina para uma utilizada por todos, aplicada sem distinções em casas, showrooms e espaços glamorosos de todos os tipos. A cor rosa claro sempre foi a favorita das criações da Barovier&Toso. O charme requintado deste tom combina bem com a transparência do Cristal Veneziano, gerando um deslumbramento fascinante.
Isso é possível pelos mestres vidreiros, com sua grande experiência e paixão que colocam na prática desta verdadeira forma de arte. Não é fácil conseguir uma cor tão delicada e elegante no vidro, e requer grande habilidade e know-how, além de extraordinária sensibilidade por parte dos artesãos.
A popularidade do rosé vem de sua capacidade de ser excepcionalmente versátil. A sua presença é subtil, leve, fundindo-se e suavizando a decoração, sem nunca ser agressiva. Características semelhantes podem ser encontradas em outras duas cores da paleta Barovier&Toso: ametista e violeta, onde a primeira é etérea e matizada, enquanto a segunda é mais forte e intensa. Ambos são extremamente refinados e adicionam um toque régio às criações de Barovier&Toso, trazendo um fascínio magnético a qualquer ambiente.
SEGREDOS DO FORNO
Conhecimento e habilidade: a experiência sugere a mistura de ingredientes e gestos, guiando o olhar. Até os mínimos detalhes são importantes. O conhecimento profundo das matérias-primas, técnicas e todos os segredos escondidos na magia do vidro é indispensável. Por trás do cristal veneziano rosa existe um processo de fabricação que envolve muitas variáveis, que só podem ser controladas por grande perícia.
A cor rosé é produzida pelo selênio, que também é usado para obter tons vermelhos. Aferir a quantidade correta e prever a perda de intensidade cromática causada pela têmpera representam etapas fundamentais. Já o manganês é utilizado para obter tons ametistas e violetas, que se comportam de forma diferente na fase de resfriamento em relação ao tom rosé.
DICAS
A Lagoa de Veneza também ganha destaques rosados a cada ano, quando abriga uma grande população de espetaculares flamingos cor-de-rosa. Este é um fenômeno de migração completamente natural, que ocorreu nos últimos dez anos ou mais. Um presente encantador da natureza!
TRILHA SONORA
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