Angelo Barovier teve uma ideia para um candeeiro com nervuras em 1966. Depois o seu desenho foi revisitado, mas desta vez invertido, repetido e criado à escala gigante. Sua forma de pirâmide lembra um Samurai em repouso. O cristal veneziano usado para esta peça é extremamente maciço, e o trabalho requer a habilidade e a força de um mestre vidreiro experiente.
Filho de Ercole Barovier, um dos mais brilhantes designers de vidro do século XX, Angelo nasceu em Veneza em 30 de novembro de 1927. Após estudos clássicos na escola secundária “Marco Foscarini” de Veneza, desde 1947 ele participa da gestão do forno de seu pai – a vidraria Barovier&Toso, uma das mais antigas e famosas do setor – e ao mesmo tempo formado em Direito pela Universidade de Pádua, frequenta seminários e participa de cursos para executivos do setor.
Fiel colaborador de seu pai, Angelo logo se dedicou ao planejamento e design de objetos e iluminação decorativa para grandes complexos, utilizando as possibilidades oferecidas pelo vidro artesanal com bom gosto e competência.
Desde 1948, tanto como designer de vidro quanto como pintor, participou de várias exposições coletivas do setor (para o vidro: as Bienais de Veneza e as Trienais de Milão), enquanto realiza oito exposições pessoais de “Vetropitture”, uma inovação original e sem precedentes no campo das artes figurativas.
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